O principal torneio juvenil da América do Sul voltou pela primeira vez em quatro anos, apresentando algumas das melhores promessas do continente.
O torneio também mostrou alguns dos talentos mais promissores da América do Sul e foi uma vitrine fundamental para olheiros do mundo todo. Nomes como Lautaro Martínez, Edinson Cavani e Arturo Vidal, para citar apenas alguns, já se apresentaram em edições anteriores e muitos outros seguiram seus passos.
A importância de fazer scout em torneios juvenis como o Sul-americano é vital para qualquer clube moderno. A habilidade de encontrar talentos cada vez mais jovens em todo o mundo pode dar ao seu clube uma vantagem competitiva em campo, além de ser uma fonte potencial de receita futura, caso seja um sucesso.
Uma das tendências de destaque do torneio foi a forma como vários clubes fizeram negócios antes do início da competição.
Embora a maioria dos jogadores apresentados não fossem conhecidos, as equipes têm receio de perdê-los ou de apostar neles depois de um desempenho consistente em um torneio amplamente visto como o Sul-americano.
Sendo assim, agora, mais do que nunca, é preciso monitorar todos os mais de 30 torneios juvenis, que podem ser acessados por meio do pacote Exclusive Youth Competition da Wyscout.
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Um excelente exemplo seria o dono do meio de campo da Venezuela, Telasco Segovia. O jovem de 19 anos foi o coração do Vinotinto, fazendo mais passes (300) e disputando mais bolas (198) do que qualquer um dos companheiros de equipe, além de ficar entre os cinco primeiros em condução de bola em velocidade em todo o torneio e o segundo em passes em profundidade.
No entanto, seu contrato foi costurado antes do Sul-americano, após se apresentar ano passado no torneio Maurice Revello, em Toulon. Segóvia marcou dois gols e levou a Venezuela à final antes de ser eleito o melhor jogador daquele torneio e prontamente contratado pela Sampdoria.
A dupla argentina Facundo Buonanotte e Máximo Perrone também foi contratada pelo Brighton e pelo Manchester City, respectivamente, antes do Sul-americano. Buonanotte, que infelizmente se machucou no primeiro jogo, também havia estrelado o torneio de Toulon em 2022, e Perrone chamou a atenção pela primeira vez no torneio de Montaigu, em 2019.
Apresentações consistentes nas categorias de base do clube e da seleção também levaram o Chelsea a contratar Andrey Santos e o Zenit a contratar Robert Renan antes do início da competição.
O meia Andrey mostrou todo seu potencial e terminou como artilheiro com 6 gols, e Renan comandou a defesa mais implacável da competição e também ajudou a equipe sendo o segundo jogador com mais passes no terço final (79). Ambos foram craques do Brasil e, sem dúvida, viram o valor de seu passes disparar.
Houve até mesmo aqueles talentos cujas transferências antes do torneio os impediram de jogar na Colômbia. O zagueiro uruguaio Alan Matturro, finalista do torneio COTIF 2022, foi contratado pelo Genoa da Itália e impossibilitado de fazer a viagem, assim como o atacante colombiano Jhon Durán após sua transferência para o Aston Villa.
No entanto, também houve uma série de jogadores cujas atuações durante o torneio valeram a transferência, mostrando mais uma vez os benefícios de fazer scout no Sul-americano.
Indiscutivelmente, a maior história de sucesso foi Gustavo Puerta. O capitão da Colômbia impressionou com suas atuações no meio-campo e ajudou o Los Cafateros a conquistar o terceiro lugar em casa.
Os 470 passes de Puerta bateram o recorde da competição, assim como seus 80 passes no terço final, além de ficar entre os 5 primeiros em passes progressivos (70) e compartilhar a liderança com os melhores em assistências (2). Graças à sua temida habilidade no chute de longa distância, Puerta coroou uma campanha fantástica com dois gols indefensáveis contra o Brasil e o Paraguai.
Talvez a revelação do Sul-americano tenha sido o versátil atacante uruguaio, Luciano Rodríguez. Capaz de jogar em qualquer posição na linha de frente, Rodríguez tem velocidade, objetividade e habilidade, além de um chute forte de longa distância, demonstrado pelos quatro de seus cinco gols que saíram de fora da área.
Nenhum jogador teve em média mais chutes por 90 minutos (3,67) do que Rodríguez. Ele também acertou a trave três vezes. O guerreiro uruguaio também ficou em segundo lugar nos dribles (65), sofreu mais faltas (30) e apenas Vitor Roque teve mais toques na área do que seus 26.
O Sul-americano deste ano destacou não apenas a profundidade dos talentos na América do Sul, mas também a necessidade de agir rapidamente ao recrutar jogadores e a importância de dar atenção aos diversos torneios internacionais de base em todo o mundo.
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